Páginas

sábado, 24 de maio de 2014

QUEM É QUEM (MARTINHO GONÇALVES)




“MARTINHO GONÇALVES

             

           Martinho Gonçalves, filho de Antônio Gonçalves da Silva e Joaquina Maria do Espírito Santo, nasceu no sítio Formigueiro, hoje do município de Santa Helena, Paraíba, aos 24 de maio de 1894.
              Iniciou os estudos em sua terra, prosseguindo-os em Cajazeiras e em Fortaleza.
          Farmacêutico, graduado pela Faculdade de Farmácia e Odontologia de Pernambuco, em Recife, no dia 7 de dezembro de 1923.
              Começou a exercer suas atividades profissionais no ano de 1924. Em São João do Rio do Peixe, numa época em que ainda havia grande escassez de pessoas formadas no Interior. Fazia o papel de farmacêutico e de médico ao mesmo tempo. Dedicado aos mais carentes, trabalhou sempre com honestidade, construindo uma obra verdadeiramente benemérita, profundamente humana.
           Casou-se com Virgínia Moreira de Oliveira, aos 24 de março de 1926, e dessa união nasceram oito filhos: António, Maurício, Humberto, João Bosco e Maria Nilde, além de outros três que morreram em tenra idade.
            A vocação de homem probo, modesto e idealista, contribuiu para que desse valiosa parcela de colaboração à vida pública de sua terra, tendo sido nomeado prefeito municipal, na interventoria de Argemiro de Figueiredo. Fez proveitosa administração, dando assistência permanente à classe mais humilde. Realizou obras, como a construção do prédio do Açougue e apresentou projeto para a Cadeia Pública.
           Foi também proprietário rural em São João do Rio do Peixe. Irmão de Valentim Gonçalves da Silva e José Gonçalves da Silva, ambas as pessoas de destaque, proprietários rurais em São João do Rio do Peixe.
           Transferiu-se com a família para Fortaleza, no dia 13 de agosto de 1948. Na Capital alencarina, passou a residir na Rua Padre Climério, 186, Aldeota, instalando a farmácia na Rua João Cordeiro. Aí viveu até a sua morte, ocorrida no Pronto Médico de Fortaleza, no dia 17 de janeiro de 1975. Quando faleceu, já estava aposentado.”

(Transcrito do livro “NAVARRENSES ILUSTRES”. Fortaleza, IOCE, 1986. Guerra, Severino Fernandes).

Nenhum comentário:

Postar um comentário